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Boi Bumbá

 

A lenda do Boi que virou festa popular

 

O Boi Bumbá é um boizinho muito animado do folclore brasileiro. Ele tem uma manta colorida que protege seu corpo, que é repleto de insígnias e medalhas. O Boi Bumbá vive nas regiões Norte e Nordeste, e sua aparição é motivo de muita festa e celebração.

A lenda do Boi Bumbá se passa em uma fazenda às margens do rio São Francisco, rio este que cruza as regiões norte e nordeste do nosso Brasil. Há diversas versões da lenda, que ganha contornos diferentes em cada região do país, mas o certo é a presença do Boi Bumbá é motivo de muita festa para aqueles que celebram esta lenda do Folclore Brasileiro.

A LENDA DO BOI BUMBÁ – TURMA DO FOLCLORE

Entre o norte e o nordeste do Brasil havia uma grande fazenda repleta de animais. Seu proprietário era um importante fazendeiro, dono de muitas terras. Ele tinha diversos empregados e cuidava dos animais da fazenda com toda dedicação.

Entre seus animais, havia um que chamava muita atenção. Um boi preto grande, de chifres reluzentes e muito vistoso.

Seus empregados tinham um carinho especial pelo animal, que era o preferido do fazendeiro.

Mas um dia, ele sentiu falta do seu animal predileto. Foi então que chamou seus empregados para procurarem o boi. Todos procuraram pelo pasto, celeiros e baias da fazenda, e nada do animal. Eles saíram por todos os lados.

Até que no terceiro dia, avistaram o boi nas margens do rio, muito doente, com febre alta e quase desfalecido.

Um dos empregados foi avisar o patrão, que desesperado foi correndo ver seu boi. Ele estava muito doente e com a garganta inflamada.

Um de seus empregados teve uma ideia, e arrancou em disparada para chamar o Pajé de uma tribo indígena ali da região.

Quando o Pajé chegou com os índios de sua tribo, evocou todos as suas entidades protetoras, lançando uma magia sobre o boi.

Neste momento, algo mágico aconteceu e o boi despertou completamente fantasiado, com uma estrela na testa e uma manta repleta de insígnias, medalhas e muitas fitas coloridas. Passou a dançar efusivamente, balançando a cabeça e o corpo com muita euforia.

O fazendeiro não se continha de tanta alegria e gritou:

– “Viva o Bumba meu boi”.

No dia seguinte, dia 30 de junho, ele organizou um grande desfile para seu boi, enfeitando toda a fazenda com bandeirinhas e fitas. Convidou seus empregados, o pajé e sua tribo em forma de agradecimento.

Eles tocaram zambumba, pandeiro, matracas e tambores noite afora, e o fazendeiro celebrou com muita festa a vida de seu querido boi.